Filipe I de Portugal - um estrangeiro? sobre a naturalidade das dinastias reais na idade moderna

Autores

  • Matthias Gloël Universidad Católica de Temuco

Palavras-chave:

História Moderna, História de Portugal, Rei Natural, Filipe II, Dinastias

Resumo

Este artigo discute a pergunta se Filipe II no momento de se convertir em rei de Portugal pode ser considerado como estrangeiro nesse reino. Primeiro presentam-se os diferentes conceitos de naturalidade e estrangeiro que existiam para vassalos e reis. Para os reis estabelecem-se dois conceitos de natural: um como sinónimo de legítimo e outro que requer ascendência, domínio da língua e dos costumes do reino como requisitos. 
Enquanto o primeiro é puramente dinástico, o outro depende mais do individuo real em
questão. Depois de ver a importância e pertinência da naturalidade a través duma série de casos da Europa moderna o estudo centra-se no caso particular de Filipe em Portugal. Chega-se à conclusão que Filipe não pode ser considerado estrangeiro em Portugal, porquanto cumpre com todos os requisitos estabelecidos da época.

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Publicado

2019-02-13

Como Citar

Gloël, M. (2019). Filipe I de Portugal - um estrangeiro? sobre a naturalidade das dinastias reais na idade moderna. Estudios De Historia De España, 20(2), 193–222. Obtido de http://200.16.86.39/index.php/EHE/article/view/1562

Edição

Secção

Artículos